A saúde e a
natureza
As propriedades das plantas medicinais
podem ser aproveitadas em preparações caseiras das mais diversas, sendo que a forma mais conhecida é
através dos chás.
Cientificamente muitas
plantas tem seu valor comprovado e
felizmente, aos poucos, essa sabedoria milenar volta a ocupar lugar de
destaque na área da saúde. Se corretamente escolhidos, de acordo com cada
enfermidade e principalmente dosados e
preparados, os chás não causam efeitos colaterais e podem auxilar na
recuperação do bem estar físico e mental.
Aos poucos as ervas voltam a ganhar
espaço merecido e a receber olhares de
carinho e admiração pelo bem que fazem.
Pesquisas sérias apontam o valor
incalculável de determinadas espécies como aliadas na cura e prevenção de
doenças. É o caso, por exemplo, do Ipê Roxo, estudado por anos, pelo
professor Walter Radamés Acorssi, em Piracicaba, e aplicado, com sucesso, nos
cuidados contra o câncer.
Plantas
e ervas medicinais sem uso de agrotóxico vem sendo, literalmente, a
salvação da lavoura pra muita gente. Prova disso é que o Governo autorizou
uma lista com mais de 70 espécies para que sejam usadas no SUS. A relação
inclui plantas nativas que já são tradicionalmente usadas pela população com
fins terapêuticos. Foram selecionadas plantas com potencial para serem
utilizadas no combate a inflamações, hipertensão, infecções na garganta,
úlceras, aftas, vermes, diarréia, osteoporose, sintomas da menopausa e do
diabetes, entre outros problemas de saúde. Entre elas, estão produtos como a babosa,
usada no combate à caspa e à calvície, camomila (para dermatites), alho
(anti- inflamatório), caju (cicatrizante), abacaxi (para secreções), carqueja
(para problemas estomacais), pitanga (para diarréia) e soja (para sintomas da
menopausa e da osteoporose)”.
Existem muitas linhas de tratamento e pesquisas
que utilizam as plantas no exercício do cuidar.
Um desses estudos descobriu, por
exemplo, que há variedades que são melhor aproveitadas pelo organismo em
determinadas horas do dia. O "relógio do corpo humano" pode indicar
o tipo de chá específico para cada órgão e a melhor hora de consumi-lo. O
relógio consiste em uma plantação circular dividida em triângulos .Em cada um
deles, são cultivadas as plantas ideais para cada parte do organismo e
indicados os horários em que as propriedades medicinais da planta são melhor
absorvidas.
O estudo é do Centro
Agrícola Demonstrativo de Porto Alegre. Segundo o relógio, alcachofra e
carqueja agem melhor no organismo entre 1h e 3h da madrugada, quando o fígado
desenvolve atividade mais intensa. Das 3h às 5h é o horário do pulmão. São
indicados os chás de pulmonara e violeta-de-jardim. Para o instestino grosso,
o ideal é o consumo, entre 5h e 7h da manhã, de chás de tansagem e
ora-pro-nóbis - planta nativa da América do Sul conhecida também como
"pão de pobre". Chás de boldo brasileiro e manjericão fazem bem
para o estômago, especialmente entre 7h e 9h. Pariparoba e alho poró estimulam
o funcionamento do baço e do pâncreas das 9h às 11h. O horário do coração vai
das 11h às 13h e indica os chás de alecrim e fáfia - também conhecida como
ginsen brasileiro. O intestino delgado tem maior atividade entre 13h e 15h,
período em que os chás de funcho, mil-em-ramas e alho nirale podem ajudar de
forma mais efetiva na digestão. Para a bexiga, indica-se o consumo de chá de
cavalinha, entre 15h e 17h. Das 19h às 21h é hora da circulação e dos órgãos
sexuais, com os chás de pimenta, hortelã e melissa. O período de atividade
intensa do rim é das 17h às 19h, que pode ser beneficiado com chá de folhas
de pata-de-vaca, carquejinha e quebra-pedra. Sálvia e orégano vão bem das 21h
às 23 para os sistemas excretor, respiratório e digestivo. Chás de bardana e
losna ajudam no funcionamento da vesícula biliar, em especial das 23h à 1h da
madrugada. Não devemos
substituir os cuidados médicos mas podemos potencializar os efeitos de
recuperação quando juntamos a ciência com a natureza. O resultado dessa
parceria quem ganha é o corpo que
começa a redescobrir o caminho do equilíbrio. O Espaço Tempo de Cura,
entre outras terapias, oferece tratamentos que incluem plantas medicinais.
Espaço Tempo de Cura
Maria Clara Melotto – (19) 97516760
&
Jeane Godoy – (19) 97696175
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Amei Mazinha!!! Muito claro e interessante!!!
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