DESENVOLVENDO-SE NA
VIDA.
“Todo ser tende a
realizar o que existe nele, em germe a crescer, a completar-se”.
O núcleo central da psique, Carl
Gustav Jung denominou de Self.
Para que se possa entender o sentido lato do conceito de Self, Centro Fundamentalmente Ordenador de Energias, Jung aponta uma direção; o autoconhecimento. É através da experiência vivida no cotidiano que o ser humano se conhece e chega a este centro. A via a percorrer se faz através do que ele chamou de Processo de Individuação, o caminho do conhecimento do si - mesmo.
Para que se possa entender o sentido lato do conceito de Self, Centro Fundamentalmente Ordenador de Energias, Jung aponta uma direção; o autoconhecimento. É através da experiência vivida no cotidiano que o ser humano se conhece e chega a este centro. A via a percorrer se faz através do que ele chamou de Processo de Individuação, o caminho do conhecimento do si - mesmo.
O processo da vida se desenvolve com o
tempo. A vida como um todo se realiza na medida em que cada um de nós procura
se conhecer externa e internamente. O desenvolvimento da natureza física, do
emocional e do espiritual se dá simultaneamente. O encontro com o Centro / Self
pode ser visto como algo que nos transcende. Poderíamos dizer que é um encontro
com a totalidade de nosso ser, com as camadas mais profundas do inconsciente.
“Todo ser tende a realizar o que
existe nele, em germe a crescer, a completar-se. Assim é para a semente do
vegetal e para o embrião do animal. Assim é para o homem, quanto ao corpo e
quanto à psique”; palavras de Nise Magalhães da Silveira.
Impulsionado por forças inconscientes,
o Ser Humano toma consciência de sua natureza. Cada um de nós na medida em que
vivemos a vida fazemos livre escolhas e tomamos decisões. Tudo em nós é um
convite ao desenvolvimento das potencialidades inatas.
Quanto mais conscientes somos de
nossas potencialidades, mais claramente percebemos o caminho a percorrer. É um
processo em contínua dinâmica, como um espiral em expansão.
O caminho para a realização do si-mesmo
não é uma trajetória fácil. Muito pelo contrário, pode ser cheio de sacrifícios
e dificuldades tão grandes que pensamos ser impossíveis de serem solucionadas.
O processo de individuação é o processo de depuro de nossa própria existência
que se revela a cada dia.
O Ser em sua completude é aquele que
conseguiu aproximar e colocar em ordem os dois lados da natureza humana: Luz e
Sombra, Masculina e Feminina. Aquele que realizou esta aproximação de energias
é um ser que se aperfeiçoou, sem a pretensão de tornar-se perfeito.
A trajetória para a plena realização
do autoconhecimento é sinalizada por Jung por etapas.
A 1ª
etapa é o Desvendamento da
Máscara, é a falsa roupagem da persona que precisa ser retirada, é se
assumir exatamente como se é.
A 2ª etapa é Encarar
de Frente a Sombra, o lado escuro e sombrio que não
gostamos, e menos ainda, de mostrar porque nos desagrada [a Sombra pode ser
luminosa, é o outro lado da pessoa que por viver uma vida obscura não consegue
enxergar ou Dar valor ao seu lado criativo e bom].
A 3ª
etapa é o Confronto com os Opostos, Anima [para o homem] e Animus [para a mulher
. Com a integração desses dois lados o homem se torna mais flexível, mais
sensível e sábio nas atitudes, e, a mulher mais harmoniosa nos afetos e
intelectualmente com maior interesse pelo universo da cultura.
Somos um pouco o outro.
Vivendo a vida, as nossas relações
interpessoais mudam. Projeções são feitas e desfeitas na medida em que vivemos.
Percebemos que cada um de nós trás o seu quinhão, seu mistério. A vida pessoal
é repleta de complexidades e de segredos. Com isso temos mais respeito pelas pessoas que nos
cercam. Percebemos que cada um de nós é diferente.
Quanto mais nos conhecemos mais
aceitamos os outros como eles são. Somos menos críticos e judicativos, mais
humanos por conseqüência.
Sabemos com a árdua caminhada que aproximar da Fonte Ordenadora de Energias nada mais é do que Vivenciar a Experiência de que Deus vive em nós e nós vivemos nele.
Sabemos com a árdua caminhada que aproximar da Fonte Ordenadora de Energias nada mais é do que Vivenciar a Experiência de que Deus vive em nós e nós vivemos nele.
É a experiência do Tao para os
místicos da cultura Chinesa e do Brahma para os Hindus.
O Self não é apenas o Centro ordenador da Psique Pessoal, Ele é o Centro da Totalidade da Vida; o Alfa e o Ômega (Apoc. 2,13).
O Self não é apenas o Centro ordenador da Psique Pessoal, Ele é o Centro da Totalidade da Vida; o Alfa e o Ômega (Apoc. 2,13).
Fonte: Francisco Ferraz
Amorosamente
Jeane Godoy - (19) 9769-6175 -
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Trance e Integral Therapist - Meditação Orientada e Estudos da Consciência.
Espaço Tempo de Cura
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