A Arte de Ressignificar
“Ressignificar: é um verbo transitivo que caracteriza a ação de
atribuir um novo significado a algo ou alguém.”
“Significado: forma representativa e mental que se relaciona
com a forma linguística; o que o signo quer significar; a parte do signo
linguístico definida pelo conceito.”
O significado demonstra uma relação entre a mente e
a linguística. Isto é, o significado de algo representa um conceito associado
àquele algo em questão, provavelmente há muito tempo. Seria fácil então a
tarefa de “re”significar?
Trago esses conceitos literais para dizer pra vocês
que ressignificar é, ao meu ver, uma arte. Uma arte que exige desapego e
sacrifícios. Não é fácil, porém é essencial para qualquer um que deseja trilhar
um caminho de transformação. É uma ação que está em tudo, quando você começa a
mover a sua vida no sentido da mudança que você realmente deseja. E sinto dizer
que, sem ressignificar, essa mudança provavelmente não irá acontecer.
Imagina que você passou toda a sua vida sabendo que
as folhas das árvores são verdes e que o céu, de dia e sem nuvens, é azul. Isso
é uma verdade para você certo? E com certeza pra mim, e para todos. Porém um
certo dia aparece uma pessoa estranha e diz pra você que não é nada disso, que
as folhas e o céu podem ser da cor que você quiser. Ele com certeza será visto
por você por mim e por todos como um louco, e ninguém acreditará em suas
palavras, porque não é a nossa verdade.
E é com isso que mexemos quando buscamos
ressignificar algo, com a nossa verdade. Não é tão diferente deste exemplo uma
pessoa que cresceu com os pais dizendo que trabalhar é sofrido, que não se
ganha dinheiro com o que gosta, que dinheiro só vem com muito esforço. Ou outra
que cresceu em uma família que disse pra ele que homem não chora, não pode ter
sentimentos e pra ela que mulher não tem desejo, tem que ser pura, delicadinha
e graciosa. Ou ainda uma outra que ouviu desde pequeninha que não teria
capacidade de conseguir realizar seus próprios sonhos, ou que ter anseios e
vontade própria é pecado.
São tantos exemplos que não teria nem como
descrever, mas o pior é que todos eles são verdades para quem os ouviu. Porque
eles aprenderam e viveram essa realidade, desde crianças, escutaram essas
supostas verdades assim como escutaram que o céu é azul e as folhas verdes. E
ainda existem as experiências que temos durante a vida, ou que vemos os outros
terem, e que marcam também supostas verdades em nossa mente. Um trauma forte na
infância por exemplo pode transformar totalmente o mundo daquela pessoa. Ela
pode crescer com uma sensação de medo, de insegurança, de que o mundo é
ameaçador.
Mas então Ressignificar é Possível?
Conforme diz o dicionário, atribuir novo
significado não só a algo como à pessoas ou situações subvalorizadas, é
totalmente possível, e inclusive, muito saudável. Um exemplo claro de
ressignificar é o que precisamos todos fazer em relação aos nosso pais quando
crescemos. Faz parte do amadurecimento tirar os pais de uma posição idealizada,
de “super heróis” ou de uma posiçãode cobrança, de que “deveriam ter feito isso
ou aquilo”, e enxergarmos eles como seres humanos com suas qualidades, defeitos
e questões pessoais como qualquer outro ser humano. E a partir daí nos responsabilizarmos
por nossas próprias vidas. Isso é uma ressignificação dos pais.
Podemos fazer isso com tudo que aprendemos, ouvimos
e absorvemos como verdade e até mesmo com acontecimentos e experiências do
passado. E aí você pensa “como assim? eu não posso mudar o passado!” Exatamente.
Você não pode mudar o passado, mas você pode mudar a forma como você olha
pra ele. Você não pode mudar algo que já aconteceu, mas você pode
mudar totalmente a maneira como você compreende e lida com o que aconteceu. E
essa é uma dica preciosa que pode te curar de muitas coisas e transformar toda
a sua vida.
Um exemplo clássico: Culpa. Você olha para uma
situação do passado e sente culpa. Dependendo da intensidade essa culpa te
perturba, te paralisa, te traz diversos males no presente. Essa culpa é um
sentimento seu. Ela não faz parte da realidade do fato, seja ele qual for. Ela
está apenas dentro de você. Não estamos julgando aqui certo ou errado, a
questão é que o fato já aconteceu, seja o que for que tenha sido feito, já foi
feito. E se compreendemos a situação que passou e aprendemos com ela; se
entendemos porque passamos por aquela situação e o que aquilo gerou dentro de
nós e lidamos com isso tudo, a culpa se torna desnecessária.
Esse é só um exemplo de milhões de sentimentos que
carregamos do passado como uma bagagem infinita que não cabe em nenhum vôo e
nos impede de voar, de nos movimentar. A chave está em compreendermos que só
depende da gente desapegar dessa bagagem, e que precisamos fazer isso para
conseguirmos continuar nosso caminho sem todo esse peso que nos impede. O
primeiro passo é nos questionar: “Isso serve pra mim agora? Esse sentimento me
ajuda em algo no presente?” Se não ajuda, desapegue. É como limpar um armário:
pra que guardar um monte de roupas que não servem mais em você?
O nosso ego muitas vezes se identifica com o que
passamos, vivemos ou mesmo o que sofremos, e essas questões se tornam de alguma
maneira um valor pro ego. Precisamos buscar a clareza de nos questionar, “isso
me faz bem realmente? Ou é apenas um apego do meu ego?” E se for apenas um
apego, desapegue-se. Só devemos guardar nessa bagagem o que nos ajuda a crescer
de alguma forma, tudo além disso é peso desnecessário para carregar nessa
jornada. Uma jornada que vai exigir esforços, escaladas e vão surgir obstáculos
no caminho…e como vamos ultrapassá-los com todo esse peso nas costas?
Ressignificar, significar de novo, olhar novamente
e atribuir um novo significado, um significado que te ajude e te sirva no
presente. Sem julgamentos maniqueístas, sem se importar com
os julgamentos dos outros, o significado é seu, só seu. Essa arte é
transformadora e pode te libertar de infinitos grilhões.
Por Vanessa Martins
Com Amor e Respeito
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